sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

EPIDEMIA DE GRIPE NOS ESTADOS UNIDOS



A estação de gripe que ocorre anualmente no inverno dos Estados Unidos iniciou-se mais cedo e apresenta-se mais intensa neste ano de 2013. A maioria dos casos é causada por uma cepa de influenza que está produzindo um maior número de casos graves. A gripe está espalhada em todo o país e as cidades mais atingidas são Nova York e Boston.

Nesta epidemia, a testagem dos casos mosrou que a maioria deles está sendo causada por uma cepa do vírus influenza (gripe) “H3N2- A Victoria”.

A vacina aplicada no Brasil em 2012 (outono/inverno) tem na sua formulação a cepa “H3N2- A PERTH””.

Para quem vai viajar para os EUA, o mais indicado seria a aplicação da vacina de 2013 que ainda não está disponível no Brasil. Entretanto, quem não se vacinou na estação da gripe de 2012 e vai viajar, pode tomar a vacina de 2012 (proteção cruzada), ainda disponível em pouca quantidade no Brasil. Quem tomar a vacina agora (somente para viajar) não deve deixar de tomar a vacina da estação de 2013, assim que esta chegar ao Brasil (previsto para o nosso outono).

A vacina que será utilizada na nossa estação de gripe de 2013 é idêntica à vacina que está sendo aplicada nos EUA agora, porém só esrtará disponível no Brasil a partir de fevereiro de 2013.

A vacina leva aproximadamente 10 a 15 dias para produzir imunidade. Este é o tempo necessário para que nosso organismo comece a produzir anticorpos contra a gripe.

Observação: Geralmente as vacinas contra influenza são constituídas de 3 tipos de vírus, sendo 2 do tipo A e 1 do tipo B. A formulação da vacina é definida a cada ano por um órgão internacional baseado na circulação de vírus nos hemisférios norte e sul.

CUIDADOS COMPLEMENTARES:

- Lave as mãos com freqüência com água e sabão (álcool gel a 70%, quando não for possível água e sabão).

- Evite tocar em boca, nariz e olhos.

- Não compartilhe copos, talheres, batons, cigarros, etc.

- Evite contato próximo com pessoas doentes.

 Trancrita de matéria publicada por Meri Baran no site da Prophylaxis Clínica de Vacinação.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Depois de tudo... Prevenção/Antes de tudo, PREVENÇÃO



Depois da tão falada tragédia que já matou 239 jovens, as ações de fiscalização estão sendo deflagradas e ninguém sabe se vão continuar ou se é somente agora durante a comoção que tomou conta do país. Todos estão falando em prevenção de acidentes. Centenas de boates, casas de espetáculos, foram fechadas e multadas. É só agora ou agora é pra valer? Precisamos de fiscais competentes e honestos que não façam o jogo de pedir propinas e de proprietários de estabelecimentos que ao invés de darem a propina corrijam as deficiências de seus estabelecimentos.
Nós brasileiros, por questões de colonização, do atraso econômico e tecnológico e de muitos fatores que influenciaram a cultura e a sociedade brasileira temos pouca preocupação com a "prevenção".
Como trabalho e sempre trabalhei com  prevenção de doenças através de vacinas e outras medidas importantes de controle, percebo claramente a pouca importância que o adulto dá a esta matéria.
 A criança, nos seus dois primeiros anos de vida, como é acompanhada na puericultura por pediatra e a mãe entende a necessidade da proteção de seu filho contra doenças transmissíveis, recebe todas as vacinas indicadas para aquela idade. Porém, algumas vacinas com o tempo têm o seu poder imunológico diminuído e tornam-se necessárias doses de reforço, além do que, de tempos em tempos, surgem novas vacinas que não foram aplicadas na infância.
Atendo pessoas que vão viajar para áreas de risco e que na fase adulta não receberam nenhuma vacina e nem lembram quando foi que receberam alguma vacina.
Os médicos clínicos na sua grande maioria não internalizaram a necessidade de acompanhar e solicitar um esquema de vacinação que proteja o seu cliente adulto de determinadas doenças. Raramente perguntam pelo estado vacinal do paciente durante a consulta.
O dengue nos visita a cada temporada de calor e nunca se fala em proteção individual. Sempre a ênfase é no ambiente, o que é realmente muito importante, porém incutir no indivíduo a importância dele tomar providências também no seu próprio corpo e o de seus familiares, é fazê-lo ter consciência de como a doença se transmite e que se ela entra através de seu corpo protegendo-o ela pode ser evitada. Cobrir mais o corpo com roupa e uso de repelentes são medidas que países do primeiro mundo, que também tem doença grave transmitida por mosquitos, recomendam e dão ênfase.
Cabe a nós aproveitar este momento para chamar à razão nossos filhos e filhas, netos e netas sobre que atitude devem ter em relação a sua própria segurança. Ao entrar num ambiente fechado com número considerável de pessoas, observar onde estão as portas de emergência, perguntar ao gerente sobre equipamentos de combate ao fogo, perguntar sobre o material de revestimento usado para o controle de som alto, saber se o show vai ser pirotécnico e não entrar se não tiver garantias. Com isso, os proprietários vão tratar de seguir as regras e nós ficaremos mais tranqüilos. Eles não vão querer perder a clientela.
Já que não se pode contar com um número suficiente de fiscais, a criação de um grupo treinado, formado por pais e jovens e com respaldo legal deve poder entrar nos lugares apontados pela população e fazer uma avaliação das condições de segurança que seria repassada ao órgão da prefeitura competente para exigir reparações e emitir multa ou coisa que o valha.
Enfim, prevenir é o caminho e nunca mais aceitar negligência.