sábado, 24 de julho de 2010

Situação epidemiológica daInfluenza A H1N1 no Brasil

Segundo dados do Ministério da Saúde (Secretaria de Vigilância em Saúde),no período de janeiro a julho de 2010 foram notificados 7.289 casos. Deste total, 10% (727) foram confirmados como influenza pandêmica H1N1.
A região sudeste apresenta a maior proporção de casos notificados, 43.2% (3.357), porém a região sul apresenta a maior proporção de casos confirmados (289) seguida de perto pela região norte (256).
Em 2010, a primeira quinzena do mês de março apresentou a maior freqüência de casos confirmados para influenza A H1N1 em função do pico registrado na região norte. A partir de abril observa-se uma redução contínua da incidência de casos confirmados em todo o país.
Do total de casos confirmados, 52,1% apresentavam pelo menos uma condição de risco para gravidade. Média de idade - 24 anos, predomínio do sexo feminino (61,8%), sendo que 69,9% eram mulheres em idade fértil e destas, 36% eram gestantes.
Foram notificados 769 óbitos suspeitos de influenza pandêmica. Destes, 91 foram confirmados. 60 estão sob investigação. Entre os óbitos confirmados, a média de idade foi 28 anos e o sexo feminino foi o mais freqüente com 70,3% ( 64) dos óbitos confirmados, sendo que (67,2%) eram mulheres em idade fértil; destas 53,5% (23) eram gestantes.As gestantes representaram 25,3% do total de óbitos confirmados.A região Norte apresentou a maior proporção de óbitos confirmados, 42 (56,8%). Esta maior proporção ocorreu até o mês de março com significativa redução a partir de então.
Pelos dados relatados conclui-se que ainda não dá para relaxar pois o vírus continua circulando em nosso país. Os jovens são os mais atingidos, principalmente as mulheres. A gestante tem importante participação nos casos graves e óbitos.
No geral, a campanha de vacinação atingiu a meta proposta pelo Ministério da Saúde mas alguns grupos como gestantes, adulto jovem de 30 a 39 anos não conseguiram alcançar esta meta. Os postos de saúde e clínicas de vacinas continuam oferecendo a vacina. Lavar as mãos com frequencia e adequadamente deve sempre ser lembrado como um fator importante de proteção.
Meri Baran

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