sábado, 7 de fevereiro de 2015

VACINAS PARA O VIAJANTE

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O turismo é uma das indústrias que mais crescem no Brasil e no mundo.
Anualmente, de um total de 50 milhões de viajantes a países em desenvolvimento, quatro milhões (8%) precisam de atendimento médico durante ou após a viagem. O ideal seria que todas as pessoas que planejam viajar conheçam muito bem os riscos potenciais dos países a serem visitados e adotem medidas preventivas para reduzir o dano potencial à saúde.


Os elementos-chave mais importantes para determinar o risco estão relacionados com:destino, motivo da viagem, estado de saúde dos viajantes, hospedagem e acesso aos serviços básicos de higiene, água potável e infraestrutura sanitária, manipulação adequada de alimentos, duração da viagem e estação do ano, e comportamento e estilo de vida do viajante.


São considerados viajantes de alto risco aqueles que fazem viagens de mochila e aventura, que visitam zonas rurais e fora das rotas turísticas habituais, que realizam ações de paz ou ajuda humanitária, que fazem viagem de longa duração como expatriados e colaboradores e os que se hospedam em casa de parentes e amigos.
De baixo risco: Os que se dirigem a áreas urbanas ou países desenvolvidos em período menor que 4 semanas.


Medida preventiva de grande importância: VACINAÇÃO DO VIAJANTE
Deve ser elaborado um plano de vacinas correto e completo pelo especialista de Medicina de Viagem, avaliando antes o histórico vacinal do viajante:


1- Atualização do calendário de vacinas de crianças, adolescentes e adultos com as vacinas de rotina:
- Tríplice bacteriana da criança (DTPa), do adolescente e do adulto (dTpa) – difteria, tétano e coqueluche
– Poliomielite
-Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba)
- Varicela (para quem não teve varicela)
- Hepatite B
- Hepatite A
- Influenza ou Gripe anual
- Meningocócica conjugada C ou ACWY


2- Vacinas recomendadas de acordo com o risco local:
– Febre tifóide
– Hepatites A e B
– Influenza
– Meningocócica conjugada ACWY
– Poliomielite
– Raiva
– Tríplice Viral
– Febre Amarela
– Cólera*
– Encefalite Japonesa*
*Não disponíveis no Brasil


3- Vacinas obrigatórias internacionalmente

– Febre amarela
– Meningocócica ACWY ( para a celebração anual do Raji- Arábia Saudita)


As vacinas devem ser aplicadas pelo menos 10 a 15 dias antes da viagem (prazo para o início da produção de anticorpos). O ideal seria a consulta ao serviço de Medicina de Viagem 2 a 3 meses antes da viagem, pois, algumas vacinas demandam mais de uma dose. A única vacina obrigatória internacionalmente é a da Febre Amarela. De grande importância são as vacinas recomendadas de acordo com o risco local (citadas acima), pois, levam em conta a existência de doenças específicas que incidem nas diversas regiões do planeta.


Para a malária, doença grave, não existe vacina, mas dependendo do destino e das condições de alojamento o viajante deve levar medicamento preventivo (quimioprofilaxia) e se proteger ao máximo da picada do mosquito (anopheles).
Procure um Serviço de Medicina de Viagem para receber orientações dadas por médico especializado e vacinas.

2 comentários:

  1. Olá Dra. Meri muito bom artigo parabéns. Gostaria de lhe fazer uma pergunta como andam as pesquisas para erradicação do Vírus Ébola no Brasil?

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  2. Obrigada por acessar meu blog.O Brasil se preparou com um esquema de prevenção, detectando casos que vêm de áreas endêmicas e epidêmicas. O local para isolamento dos casos suspeitos e para confirmação diagnóstica é o Instituto Evandro Chagas?FIOCRUZ.
    Ao que eu saiba as pesquisas não estão sendo feitas no Brasil e sim nos países onde o Ebola está circulando e no CDC (Centro de Controle de Doenças/ EUA) e também em outros centros importantes de pesquisa. Já existe uma vacina sendo testada que talvez já possa estar sendo usada no final de 2015. Atenciosamente Meri Baran.

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